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Indicada ao Grammy Latino em 2022 com o álbum Oríkì na categoria 'Melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa', Iara Rennó vai do acústico ao eletrônico, do experimental à canção, em uma produção musical intensa e diversa que não pode ser resumida a um só estilo ou a uma única voz. É na pluralidade que Iara afirma sua singularidade. Cria e apresenta projetos multilinguagens que abrangem poesia, música, cinema, literatura, teatro e performance. Versa sobre a força e a liberdade feminina, reverenciando culturas de povos originários ao expressar uma arte decolonial e afrodiaspórica.

Nascida em uma família de artistas - a família Espíndola - Iara começou a cantar ao lado de sua mãe, Alzira E, e foi vocalista na banda do grande mestre Itamar Assumpção por três anos. Artista de expansão perene, é cantora, instrumentista, produtora, performer, atriz, poeta, produtora e diretora musical. Compositora prolífica, tem mais de 100 músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira como Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha, Virgínia Rodrigues e Lia de Itamaracá. Trabalhou em colaboração com artistas internacionais como Quantic, Anita Tijoux, Projeto Compass, entre outros.​

Em 2023 Iara Rennó completa 20 anos de carreira - a partir do lançamento do álbum Composição (DonaZica, 2003) e 15 anos de seu primeiro álbum solo, Macunaíma Ópera Tupi. A coerência e solidez da obra que vem construindo ao longo desse tempo se confirma cada vez mais, a exemplo de sua participação no lançamento da nova versão para o ingles de Macunaíma - O Herói sem nenhum Caráter, por Katrina Dodson, em Nova Iorque em abril de 2023.

Orí Okàn é seu nono álbum solo, o sétimo gravado em estúdio, (Dobra Discos, 2023). O disco dá continuidade ao projeto iniciado com o lançamento de Oríkì, com foco na cultura dos Orixás. Com a colaboração de artistas como Zé Manoel, Karina Buhr, Anelis Assumpção, Tiganá Santana, Moreno Veloso, entre outros, Iara assina também a direção artística e produção musical geral do álbum. 

 

Em maio de 2022 lança o aguardado Oríkì. Uma exaltação à cultura dos orixás com sonoridade afro-brasileira única, a obra é fruto de mais de 13 anos de pesquisa, criação e produção. As 13 músicas são dedicadas aos orixás mais populares no Brasil e foram compostas a partir de transcriações de oriki milenares da tradição nagô. As faixas contam com participações de Tulipa Ruiz, Anelis Assumpção, Lucas Santtana, Curumin, Criolo, Carlinhos Brown, Rob Mazurek e Thalma de Freitas como intérpretes, além de Kiko Dinucci, Marcelo Jeneci e Maurício Badé, entre outros, como instrumentistas,

 

No final de 2021 fez sua estréia no audiovisual com o filme, “Transflorestar – Ato I”, na 19ª Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Obra híbrida com direção, roteiro e atuação de Iara Rennó, montagem e videoarte de Mary Gatis, direção de arte de Alma Negrot e participações de Curumin e Ed Trombone, o filme apresenta parcerias com Ava Rocha, Tetê Espíndola e Alzira E, além de falas documentais do xamã yanomami Davi Kopenawa e da filósofa burquinabesa Sobonfu Somé. 

 

No primeiro semestre de 2021, lançou o álbum “Pra Te Abraçar” e a websérie homônima, feita a partir de encontros musicais diversos. Os vídeos somam 30 músicas e traçam um panorama da produção da compositora durante o confinamento da pandemia no ano de 2020. Participam dos episódios Thalma de Freitas, Lucina, Céu, Peri Pane, Curumin, Alzira E, Ava Rocha, Duda Brack, Gustavo Galo, Julia Rocha e Josyara. 

Produzido em 2020,

 

AfrodisíacA é um projeto sinestésico e intersemiótico, reunindo  poesia, música, videoarte, websérie e até gastronomia. AfrodisíacA - o álbum - é um híbrido de música e poesia e foi lançado em outubro de 2020, com participação de artistas como Elza, Soares, Camila Pitanga, Alice Ruiz, Josyara, entre outros. Em fevereiro de 2021, Iara apresentou um desdobramento do projeto: AfrodisíacA Poesia, livro-objeto de arte, numa pequena tiragem artesanal.

 

2019 foi um ano de destaque a dois grandes projetos: os musicais Macunaíma Ópera Tupi - Transcriação (SESC Vila Mariana, SP, fevereiro - criação, atuação e direção geral) e Pretoperitamar - O Caminho Que Vai Dar Aqui (SESC Pompéia - atuação e co-direção musical). 

Durante 2018 e 2019, a artista realizou uma série de atividades relativas às comemorações de 90 anos do livro Macunaíma – o Herói Sem Nenhum Caráter e portanto, 10 anos de seu álbum Macunaíma Ópera Tupi. Foram shows, aulas-show e debates em teatros, centros culturais, universidades, festivais, feiras e mostras literárias no Brasil e em Portugal. Para coroar, o lançamento digital do disco pelo Selo SESC e a remontagem de sua grande ópera macunaímica. 

 

Em meados de 2018 estreou seu projeto infantil, Iaiá e os Erês – com disco e espetáculo. Nele, Iara é Iaiá – personagem paralela à que atua no programa Pratinho da Iaiá (Tv Rá Tim Bum/ Tv Cultura), para o qual compôs a trilha. O disco traz músicas inéditas com parceiros variados, incluindo crianças, filhos e filhas de parceiras como Ava Rocha, Anelis Assumpção, Curumin, Moreno Veloso e Nina Becker. O álbum tem a produção de Iara Rennó e Lucas Martins, arte gráfica de MZK.

 

Em junho de 2016 vieram os álbuns gêmeos ARCO e FLECHA (ybmusic/ Selo Circus), sendo o FLECHA produzido em parceria com Curumin, e Arco (onde Iara assina a produção) gravado juntamente com as multi artistas Mariá Portugal e Maria beraldo. 

 

No final de 2013 lançou IARA (Jóia Moderna) com produção de Moreno Veloso e banda formada Ricardo Dias Gomes (banda Cê, de Caetano Veloso, e Do Amor) e Leo Monteiro (Orquestra Imperial e Duplexx).

 

Em 2008 foi a vez do grande Macunaíma Ópera Tupi (selo SESC, 2008), disco temático feito a partir de fragmentos de Macunaíma - o Herói Sem Nenhum Caráter, de Mario de Andrade, que conta com a participação de artistas como Tom Zé, Siba e Barbatuques, entre muitos outros. A produção se transformou no musical Macunaíma no Oficina – Ópera Baile, montada em 2010 no antológico teatro de Zé Celso. 

 

Durante o ano de 2017 Iara fez o lançamento do primeiro documentário sobre seu trabalho, Afiando a Flecha; circulou com diferentes formatos de shows pelo Brasil, iniciou o projeto #feminística; estreou no cinema com uma participação no filme ‘A Moça do Calendário’ (de Helena Ignez); gravou pela TV Rá Tim Bum seu primeiro trabalho televisivo; e encerrou o ano cantando com Elza Soares – a cantora do milênio e musa máxima de ARCO e FLECHA. 

 

Em Junho de 2015 Iara lançou sua primeira aventura literária, o livro de poemas eróti-cômicos Lingua Brasa Carne Flor, numa tiragem limitadíssima pela Editora Patuá. 

 

Ainda em 2015 dirigiu e circulou com o espetáculo DRAMA – interpretando álbum original de Maria Bethânia. 

 

Em parceria com Cibelle, Ruben Jacobina e o Do Amor, apresenta o disco de marchinhas autorais A.B.R.A. Pré-Cá (ST2, 2012).

 

Em 2009 Iara Idealizou e realizou o projeto multimídia ORIKI IN CORPORE – Instalação Sonora, exposição de 12 partes somando 400 metros quadrados no Museu Afro Brasil, trabalho inédito de criação musical e sensorial `a partir dos poemas para orixás da tradição milenar ioruba. 

 

Seu primeiro projeto autoral na música foi a DonaZica – banda encabeçada por Iara, Andreia Dias e Anelis Assumpção - que lançou os álbuns Composição e Filme Brasileiro, de 2003 e 2005, respectivamente.

 

Iara iniciou sua carreira cantando com a mãe, Alzira E, além de ter integrado a banda de Itamar Assumpção como vocalista de 2000 a 2003. 

 

Discografia solo: 

  • Orí Okan (Dobra Discos, 2023)

  • Oríkì (Dobra Discos, 2022)

  • Pra Te Abraçar (Iara Rennó, 2021) 

  • AfrodisíacA (Iara Rennó, 2020) 

  • Iaiá e os Erês (ybmusic, 2018)

  • Arco (ybmusic/ Selo Circus, 2016)

  • Flecha (ybmusic/ Selo Circus, 2016) 

  • IARA (Joia  Moderna, 2013)

  • Macunaíma Ópera Tupi (selo SESC, 2008)

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