Orí Okàn
Lançado pela dobra discos com distribuição da Altafonte Brasil, Orí Okàn é um mergulho fundo na cultura e na religião de orixás, mas também na música da artista, que chega agora ao nono disco de sua carreira. O disco autoral - com exceção "Iemanjá", composição de Serena Assumpção lançada no emblemático Ascenção - tem como epicentro o violão da Iara, cujo toque marca e conduz as canções. Sua voz, mântrica, em registro único, encontra a de vários pares, em colaborações precisas para o álbum. Com direção artística e musical da própria Iara, o disco traz participações de Karina Buhr, Moreno Veloso e Zé Manoel, além de coros do trio Negresko Sis (Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas). Há também co-produção musical de Tiganá Santana, Anelis Assumpção, Maria Beraldo e Sebastian Notini em faixas pontuais. E ainda a soma de instrumentistas de ordem única de grandeza, como Gabi Guedes, responsável por gravar percussões, ou o moçambicano Otis Selimane, na mbira, a baiana Aline Falcão em teclados e clavinets e a carioca Aline Gonçalves no clarinete (sob arranjo de Iara ao lado de Luiza Brina).
Oríkì
Indicado ao Grammy Latino em 2022 na categoria 'Melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa', Oríkì é uma exaltação à cultura dos orixás, influência fundamental na produção musical brasileira em todos os tempos, o álbum “Oríkì” (dobra discos/Altafonte) é também um marco na trajetória artística de Iara Rennó. Com sonoridade afro-brasileira única, a obra é fruto de mais de 13 anos de pesquisa, criação e produção. As 13 músicas, sendo 12 inéditas (“Ave Leve“ foi gravada por Virgínia Rodrigues no álbum “Cada Voz é Uma Mulher“) são dedicadas aos orixás mais populares no Brasil e foram compostas a partir de transcriações de oriki milenares da tradição nagô. As gravações (iniciadas em 2009 e finalizadas em 2022), contam com participações de nomes como Tulipa Ruiz, Anelis Assumpção, Lucas Santtana, Curumin, Criolo, Carlinhos Brown, Rob Mazurek eThalma de Freitas como intérpretes, além de Kiko Dinucci, Marcelo Jeneci e Maurício Badé, entre outros, como instrumentistas. Álbum em todas as plataformas de streaming a partir de 20 de maio de 2022.
Pra te Abraçar
Em Pra Te Abraçar, Iara apresenta músicas inéditas, na maioria compostas já durante o período pandêmico. São sete duetos, com participação dos respectivos parceiros na autoria de cada faixa: Céu, Thalma de Freitas, Joy Espíndola, Alzira E, Duda Brack, Ava Rocha e Josyara, além de cinco faixas, onde a autora sola, dentre elas parcerias com Tiganá Santana, poeta arrudA, Lucina e Peri. O álbum mostra um tipo de registro fonográfico inédito na discografia da artista, bastante intimista, onde as canções estão praticamente nuas e recém nascidas. Com exceção das faixas Virá (com teclados tocados por Céu) e Sol a Sol (com Alzira E no baixo e Peri Pane no cello), o acompanhamento é apenas o violão. Os registros foram feitos a partir da web série homônima, produzida entre março e abril de 2021
AfrodisíacA
Dentro da poética do amor e da sexualidade - atributos de Afrodite - o disco reúne gravações de diferentes épocas com as faixas-poema criadas a partir do livro de poesia erótica Língua Brasa Carne Flor (Iara Rennó, Editora Patuá, 2015) tendo como identidade visual um ensaio realizado pela fotógrafa Caroline Bittencourt.
AfrodisíacA é uma transa de poesia e música, que começa num ensaio fotográfico, trans_forma-se em vídeo arte, ganha sabores na gastronomia, e por essência nasce para incitar a (re)descoberta do prazer feminino. Parindo conteúdos de ouvir, ver e degustar através dos cinco (ou mais) sentidos, AfrodisíacA engendra em si significantes e significados em arte sinestésica e intersemiótica.
Macunaíma Ópera Tupi
Lançado originalmente em 2008, o disco finalmente chega às plataformas digitais pelo selo SESC. A obra já virou referência de criação musical a partir do livro modernista de Mário de Andrade, Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter (1928). Desde então, o espetáculo que nasceu com o álbum segue com leituras e montagens em diferentes formatos.
Atuando como cantora, compositora, instrumentista, arranjadora e produtora musical, Iara Rennó mostra composições feitas de fragmentos do texto de Macunaíma – O Herói Sem Nenhum Caráter, de Mário de Andrade (1928).
Iaiá e os Erês
Primeiro projeto infantil de Iara, Iaiá e os Erês surge de músicas feitas para crianças e em parceria com elas. O disco tem a produção musical de Iara Rennó e Lucas Martins, participação de diversos músicos e traz canções inéditas, incluindo parcerias com filhos de artistas como Ava Rocha, Anelis Assumpção e Curumin, Moreno Veloso, Nina Becker e Marcelo Callado. A arte da capa/ encarte ficou por conta de MZK. As músicas do álbum também compõe a trilha do programa Pratinho da Iaiá (Tv Rá Tim Bum/ Tv Cultura), onde Iara atua como a apresentadora/ persona, Iaiá.
(YB Music/ e Tratore), 2018.
Arco
Produzido por Iara Rennó (guitarra e voz) e com banda formada juntamente com Mariá Portugal (bateria, voz e programação) e Maria Beraldo Bastos (clarone e voz), o disco traz músicas autorais e inéditas, com parceiros como Alice Ruiz, Alzira E, além de uma música composta sobre fragmentos de textos de Eduardo Viveiros de Castro. Com textura sonora bastante diversa a de seu duplo oposto-complementar, FLECHA, o ARCO é um disco de mulheres, sobre libertação e autonomia, sem com isso ter um caráter panfletário. Projeto gráfico de Rodrigo Sommer.
(YB Music e Selo Circus, 2016)
Flecha
O álbum surge do re-encontro musical com Curumin, e sua parceria na produção. Junto com Lucas Martins (baixo e synths), Gustavo Cabelo (guitarra), Maurício Badé (percussão), Maurício Fleury (guitarra e synths), Cuca Ferreira (sax barítono), Daniel Gralha (trompete) e Douglas Antunes (trombone), Iara (voz e guitarra) e Curumim (bateria e programações) atuaram também como músicos e arranjadores. No repertório músicas com Gustavo Galo, Paulo Leminski, Domenico Lancellotti e Bruno di Lullo, entre outros. Com as participações especialíssimas de Ava Rocha e Mãeana. Projeto gráfico de Rodrigo Sommer.
(YB Music e Selo Circus, 2016)
Iara
Produzido por Moreno Veloso, o álbum foi gravado por Iara (guitarra e voz), Ricardo Dias Gomes (baixo-synth) e Leo Monteiro (bateria e samplers). Nas palavras de Romulo Fróes: “Antes de mais nada é preciso dizer uma coisa: I A R A é um disco de rock! E aqui, não me refiro ao gênero, mas ao espírito transgressor próprio do estilo em seus melhores momentos. (...) Reconhecemos nele a grande obra que Iara Rennó vem construindo ao longo de sua carreira, ao mesmo tempo que nos surpreendemos com sua reinvenção."
(Jóia Moderna, 2013)
Filme Brasileiro
Em 2001, ao lado de Andréia Dias e Anelis Assumpção, Iara Rennó formou o bando DonaZica, cuja música e performance marcou a cena paulistana no início dos anos 2000. Juntaram-se a elas os músicos Gustavo Ruiz, Simone Sou, Alfredo Bello, Simone Julian, Gustavo Souza, Guizado e Mariá Portugal. COMPOSIÇÃO (Tratore, 2003). produzido por Iara Rennó e Alfredo Bello com colaborações de Beto Villares e Buguinha Dub, foi o álbum inédito que apresentou a banda e as cantoras compositoras que ali iniciavam sua história discográfica. Em 2005 lançam o álbum FILME BRASILEIRO (Elo Music). Produzido a partir de composições de Iara e Andréia, como "Salve" e "Vixe Maria", somando parcerias como "Desperte" com Alzira E e "Nua e Crua" com Bnegão, o disco apresenta também os primeiros registros autorais de Gustavo Ruiz (Ensaiadinho) e Guizado (Nua e Crua), além de "Mulher Segundo Meu Pai", de Itamar Assumpção.
Composição
Em 2001, ao lado de Andréia Dias e Anelis Assumpção, Iara Rennó formou o bando DonaZica, cuja música e performance marcou a cena paulistana no início dos anos 2000. Juntaram-se a elas os músicos Gustavo Ruiz, Simone Sou, Alfredo Bello, Simone Julian, Gustavo Souza, Guizado e Mariá Portugal. COMPOSIÇÃO (Tratore, 2003). produzido por Iara Rennó e Alfredo Bello, foi o primeiro álbum lançado, todo inédito, apresentando a banda e as cantoras compositoras que ali iniciavam sua história discográfica. Em 2005 lançam o álbum FILME BRASILEIRO (Elo Music). Produzido a partir de composições de Iara e Andréia, como "Salve" e "Vixe Maria", somando parcerias como "Desperte" com Alzira E e "Nua e Crua" com Bnegão, o disco apresenta também os primeiros registros autorais de Gustavo Ruiz (Ensaiadinho) e Guizado (Nua e Crua), além de "Mulher Segundo Meu Pai", de Itamar Assumpção.
A.B.R.A. Pré-Ca
Disco produzido por Cibelle e Iara Rennó à partir de sessões ao vivo das marchinhas originais compostas no carnaval de 2011. Com Rubem Jacobina a parceria de composição somaram-se os músicos Ricardo Dias Gomes, Marcelo Callado, Gustavo Benjão e Gabriel Mayal, todos do Do Amor, para gravar o disco e botar o bloco na rua. O álbum foi lançado em fevereiro de 2012.