
Indicada ao Grammy Latino em 2022 com o álbum Oríkì na categoria 'Melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa', Iara Rennó é um corpo em alta voltagem. Vai do acústico ao eletrônico, do experimental à canção, em uma produção musical intensa e diversa que não pode ser resumida a um só estilo ou a uma única voz. É na pluralidade que Iara afirma sua singularidade. Cria e apresenta projetos multilinguagens que abrangem poesia, música, cinema, literatura, teatro e performance. Versa sobre a força e a liberdade feminina, reverenciando culturas de povos originários ao expressar uma arte decolonial e afrodiaspórica.
Nascida em uma família de artistas - a família Espíndola - Iara começou a cantar ao lado de sua mãe, Alzira E, e foi vocalista na banda do grande mestre Itamar Assumpção por três anos. Artista de expansão perene, é cantora, instrumentista, produtora, performer, atriz, poeta, produtora e diretora musical. Compositora prolífica, tem mais de 100 músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira como Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Jaloo, Ava Rocha, Virgínia Rodrigues e Lia de Itamaracá. Trabalhou em colaboração com artistas internacionais como Quantic, Anita Tijoux, Projeto Compass, entre outros.
Iara acaba de lançar seu oitavo álbum, o aguardado Oríkì. Uma exaltação à cultura dos orixás com sonoridade afro-brasileira única, a obra é fruto de mais de 13 anos de pesquisa, criação e produção. As 13 músicas são dedicadas aos orixás mais populares no Brasil e foram compostas a partir de transcriações de oriki milenares da tradição nagô. As faixas contam com participações de Tulipa Ruiz, Anelis Assumpção, Lucas Santtana, Curumin, Criolo, Carlinhos Brown, Rob Mazurek e Thalma de Freitas como intérpretes, além de Kiko Dinucci, Marcelo Jeneci e Maurício Badé, entre outros, como instrumentistas